Quem assistiu à goleada de 4 a 0 do Atlético-MG sobre o Uberlândia, nesta quarta-feira, notou que o time usou e abusou das ligações diretas. Assim, por exemplo, saiu o primeiro gol do jogo, logo aos 2 minutos, com Eduardo Sasha. Uma mudança tática considerável em relação ao padrão visto sobretudo no último fim de semana, contra o Tombense. Segundo Mohamed, uma alteração também momentânea, instruída aos atletas após uma análise do adversário.
– Hoje, fizemos estudo do rival e sabíamos que a bola direta nas costas da zaga daria danos ao Uberlândia. Foi uma estratégia. Ao primeiro minuto de jogo, fizemos o gol. Sabemos que a melhor qualidade da equipe é o controle de bola. O campo estava com água, e buscamos a bola longa como alternativas. Mas sabemos que a nossa maior tendência é de ter a bola curta – explicou.
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Turco Mohamed; Uberlândia x Atlético-MG — Foto: Pedro Souza/Atlético
Nesta quarta-feira, o técnico argentino completou seu terceiro jogo à frente do Galo. Aos poucos, vai conhecendo cada vez melhor o elenco.
– Algumas ideias vão entrando aos poucos. Vamos agregando situações aos fatores bons que a equipe tem. Hoje criamos danos em bolas largas, na direita, para poder ganhar as costas da defesa e conseguimos alguns gols. E depois o time teve um bom jogo curto também.
Polêmica no pênalti
Aos 33 minutos do segundo tempo, quando o placar já indicava 3 a 0 para o Galo, Ademir partiu em disparada rumo ao gol do Uberlândia. Sofreu o pênalti e imediatamente buscou a bola para fazer a cobrança. Só que após uma breve discussão, quem foi para a marca da cal foi o garoto Echaporã, que acabou perdendo a cobrança.
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Echaporã, do Atlético-MG, perdeu pênalti contra o Uberlândia — Foto: Pedro Souza/Atlético
A situação acabou gerando um leve incômodo entre os atletas em campo, logo superado com o gol de cabeça de Ademir, o quarto da goleada. Na entrevista coletiva, Mohamed minimizou a polêmica.
– Isso é uma situação que os companheiros deixaram o Echaporã bater. É jogador jovem, estava com confiança. Não houve nenhum problema. Falhar é parte do jogo. Não é problema. O mais importante é que ele se recupere e fique mais forte para o que venha pela frente.