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O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Planalto em 2 de fevereiro. — Foto: Foto: Adriano Machado/Reuters
De olho em sua reeleição, o presidente Bolsonaro deu aval à articulação sobre a PEC dos combustíveis que driblou o ministério da Economia.
A articulação foi feita entre a Casa Civil, comandada por Ciro Nogueira, e deputados do centrão, além do próprio presidente da Câmara, Arthur Lira.
Nas últimas semanas, o núcleo de reeleição de Bolsonaro tem passado relatos ao presidente com base em pesquisas que eles dizem ter encomendado mostrando que, se o presidente não parar de falar contra a vacina e não resolver a vida real do bolso dos brasileiros, como a questão dos combustíveis, ele terá dificuldades para reverter o quadro de favoritismo de Lula.
Diante desse cenário, como não está disposto a mudar o que pensa sobre a vacina, Bolsonaro deu aval à ala política do governo, comandada pelo centrão, para buscar uma solução para aliviar o custo dos combustíveis e ignorou a ala técnica da economia, que apontou o tamanho do custo dessa desoneração.
Guedes, mais uma vez, sai desgastado de um embate com a ala política do governo. Agora, a equipe econômica tenta convencer Bolsonaro a trabalhar contra a proposta ou apenas focar no plano inicial: um alívio para o diesel, o que atenderia os caminhoneiros – base de apoio do presidente Bolsonaro.