Moedas latino-americanas sob pressão: o efeito do receio da inflação

O ano começou com uma desvalorização de todas as moedas dos países latino-americanos. O aumento dos rendimentos do Tesouro americano combinado com taxas de inflação muito acima do esperado em quase todos os países levou a essa reação por parte do mercado.

Os analistas e especialistas apontam como justificativa o fato de que por se registrar taxas de inflação tão elevadas – por exemplo, em Janeiro de 2022 o Chile registrou uma taxa de inflação de 7,7% nos últimos doze meses, enquanto o Brasil registrou uma inflação de 10,5% no mesmo período deixando claro que a recuperação econômica pós pandemia não será tão fácil como o esperado.

Neste período de incerteza e volatilidade, os investidores terão de analisar bem o mercado e tomar decisões o mais seguras possíveis, de forma a reduzir o risco. O indicador MACD sigla para Média Móvel Convergente e Divergente (em português), é o principal indicador utilizado nestas situações pois identifica possíveis reversões das tendências mas também possibilita que o investidor veja os ativos negociados, facilitando sua tomada de decisão.

A importância da análise e dos indicadores

Interpretar as mudanças do mercado financeiro e saber quando, como e onde investir exige alguma prática e muita técnica. Os investidores usam indicadores para efetuar esta análise. Os indicadores são sistemas que identificam valores derivados da aplicação de uma fórmula matemática sobre as variações de preço dos ativos.

Muitos indicadores são utilizados pelos analistas para estudar o comportamento do mercado e fazer previsões mais certeiras do preço das ações e assim aumentam as chances de sucesso e favorecem sua estratégia de investimentos.

Um desses indicadores é o próprio MACD, que visa captar as tendências dos preços e identificar oportunidades sobre um ativo. Este indicador funciona basicamente como um oscilador, já que os valores representados graficamente oscilam abaixo ou acima de uma linha que divide o mercado entre comprado ou vendido.

Claro que não existe nenhuma fórmula secreta que assegure o sucesso do investidor, mas os indicadores aumentam bastante as chances e favorecem uma estratégia de investimentos ponderada e por sua vez com menor risco, pois o ativo terá um comportamento mais controlado.

O que esperar durante este ano

Tem sido um início de ano difícil para o mercado das divisas. Para além dos países latino-americanas, o dólar americano também tem sido alvo de desvalorização. A crença crescente de que a recuperação económica será mais difícil do que o esperado, agravado pelo risco da variante Ômicron e de taxas de inflação acima do esperado significa que provavelmente será um ano atípico no mercado.

Existem inúmeros fatores que podem prejudicar ou beneficiar o mercado, sendo as medidas macroeconômicas a principal. No Brasil, é esperado que haja algum tipo de medida para combater a inflação, tendo o ministro da economia, Paulo Guedes, admitido uma redução de impostos para empresas em breve.

Por sua vez, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia e as eleições brasileiras – o maior e mais importante país da economia da América Latina – terão também influência sobre a evolução das divisas.

Conclusão

As taxas de inflação no primeiro trimestre não arrefecem no Brasil, o que faz crer que não irão baixar tão facilmente. O ano aparenta que será difícil a nível global com a recuperação econômica pós pandemia mais difícil do que o esperado e também acompanhado por fatores extra economia, como ameaças de guerra e eleições na maior economia da américa latina, o que aumenta ainda mais o risco aos investidores.

Nesta altura de volatilidade, os investidores têm de apostar em indicadores e técnicas de forma a reduzir o risco dos investimentos e aumentar a probabilidade de sucesso. Para tanto, o MACD é o principal indicador utilizado para entender se um ativo está “comprável” ou “vendável”.

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