Ademais, apenas sete cidades brasileiras possuem antenas de tecnologia 5G. Contudo, as operadores têm até julho deste ano para implantar o 5G convencional, DSS. Sobretudo, em todas as capitais do Brasil. Entretanto, até o momento, o Amapá é o único estado não contemplado.
Aliás, ao menos sete cidades brasileiras possuem antenas de tecnologia 5G 2,3 GHz SA. No entanto, a mais rápida atualmente ofertada no Brasil desde o Leilão 5G arrecadou R$ 47,2 bilhões. O mesmo foi realizado, entretanto pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em novembro de 2021.
Todavia, na época, a licitação das radiofrequências (a maior da história da Anatel e da América Latina), foi ofertada nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Portanto, a 2,3 foi a mais disputada entre as operadoras móveis. Assim sendo, com maior porte, R$ 2.3 bilhões divididos entre Vivo, Claro e TIM. Ao passo que os lotes são distintos e separados pelo país.
Já a faixa de 3,5 GHz estará disponível a partir de julho de 2022. Entretanto, essa faixa possibilita maiores ganhos no uso da tecnologia. Como o de velocidade, por exemplo. Isso nas capitais brasileiras, de acordo com a Anatel.
Curitiba: a última das cidades brasileiras que recebeu antenas 5G
Porém, Curitiba, das cidades brasileiras com tecnologia 5G, foi a última cidade a receber essa frequência. Isso, na terça (5), instalada pela primeira vez pela TIM. A operadora que ficou responsável pela região Sul do País. Em se tratando de Curitiba, a opção estará disponível nas áreas do Parque Barigui e do Palácio Iguaçu. O acordo é válido por dois anos. Podendo, contudo ser prorrogado. Além disso, os primeiros testes devem ser finalizados até dezembro de 2023.
A pioneira na instalação da frequência 2,3 no Brasil é a Vivo. Ainda na primeira semana de dezembro de 2021. Sobretudo, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro em Brasília. Na sequência, no dia 15, a Algar Telecom instalou nas cidades de Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Franca (SP). Depois, a Claro, no dia 21, expandiu a tecnologia para mais alguns bairros de São Paulo e de Brasília.
Anteriormente à essas frequências, o Brasil utilizava o 5G DSS (Dinamic Spectrum Sharing, ou compartilhamento de espectro), com lançamento, primeiramente em julho de 2020.
As operadoras têm até julho deste ano para implantar o 5G convencional, DSS. Como já dissemos, em todas as capitais Brasil. Até o momento, o Amapá é o único estado não contemplado.
Ademais, com o avanço do 5G e das respectivas frequências, é esperado que haja oferta de maior velocidade. Propiciando uma resposta mais rápida da rede de telecom. Bem como, maior densidade de conexões em uma mesma área. Como também, maior capacidade de transmissão de dados. Além de mais economia e sustentabilidade.
Veja o cronograma que a Anatel definiu para implantar o 5G
- Capitais e o Distrito Federal: até 31 de julho de 2022
- Cidades com mais de 500 mil habitantes: até 31 de julho de 2025
- Localidades com mais de 200 mil pessoas: até 31 de julho de 2026
- Municípios com mais de 100 mil habitantes: até 31 de julho de 2027
- Metade dos municípios com mais de 30 mil habitantes: até 31 de julho de 2028
- Em municípios com mais de 30 mil habitantes: até 31 de julho de 2029
- Nos municípios abaixo de 30 mil habitantes: até 31 de dezembro de 2029