Governo britânico confirma extradição de Julian Assange para os EUA

O governo britânico confirmou, nesta sexta-feira (17), que o fundador da plataforma WikiLeaksJulian Assange, será extraditado para os Estados Unidos, onde é acusado de ter divulgado documentos confidenciais.

“Em virtude da lei de 2003 sobre a extradição, a ministra assinará uma ordem de extradição, se não houver motivo para proibi-la”, disse um porta-voz do Ministério do Interior, segundo a France Presse, confirmando que a ministra do Interior, Priti Patel, assinou o decreto de extradição de Assange, que tem 15 dias para apelar desta decisão.

O australiano de 50 anos, que nega qualquer irregularidade, está preso na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, na Inglaterra, desde 2019. Antes disso esteve na embaixada do Equador em Londres por sete anos

Justiça britânica aprova extradição para os EUA de Julian Assange, fundador do WikiLeaks

Os Estados Unidos buscam sua extradição para que ele seja julgado por 18 acusações relacionadas à divulgação de vastos registros militares e documentos diplomáticos confidenciais há mais de uma década. Nos EUA, ele pode enfrentar uma pena de 175 anos de prisão.

Em março, Assange se casou com sua parceira de longa data Stella Moris dentro da prisão de alta segurança no sudeste de Londres. A pequena cerimônia contou com a presença de quatro convidados: duas testemunhas oficiais e dois guardas.

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