Pacientes com mais de 60 anos e com comorbidades são maioria internados por Covid em Campo Grande

A maioria dos pacientes internados por Covid em Campo Grande ainda segue o perfil de pessoas mais vulneráveis à doença: aquelas com mais de 60 anos e com comorbidades. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), atualmente são 31 pessoas internadas pela doença e 26 delas tem doenças preexistentes.

Nesta quarta-feira (22), são 14 homens e 17 mulheres internados, sendo 23 com mais de 60 anos. Segundo a Sesau, também há dois bebês com menos de um ano internados pela doença.

As crianças com mais de um ano até os pacientes com 20 anos, correspondem a apenas 2 internações. Assim como quem tem de 21 a 40 anos e também de 41 a 60 anos.

Do total de pacientes, 26 estão fazendo o uso de oxigênio. Não foi especificado se esses pacientes são os mesmo identificados com comorbidades. Apenas cinco não precisaram fazer uso do mecanismo para auxiliar na respiração.

Não foi possível informar quantos pacientes internados não são vacinados ou quantos não estão com o esquema de imunização em dia.

Redução de casos de mortes em MS

O boletim epidemiológico da Covid-19, desta terça-feira (21), divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), aponta redução nos novos casos e de óbitos em decorrência da doença em Mato Grosso do Sul. As internações por Covid seguem em estabilidade no Estado.

O balanço indica que houve registro de 3.057 novos positivos e sete óbitos no Estado por coronavírus. Dos 3.057 novos casos registrados no boletim, o município com maior incidência é Campo Grande, com 1.325, seguido por Três Lagoas com 174, Ponta Porã com 161, Dourados com 154, Eldorado com 85 e Cassilândia com 84.

De 4.672 casos ativos no Estado, 68 são pessoas hospitalizadas, 43 estão em leitos clínicos e 25 em leitos de UTI. A taxa de ocupação de leitos UTI/SUS adulto por macrorregião de internação é de 67% em Campo Grande, 66% em Dourados, 47% em Corumbá e 34% em Três Lagoas.

Casos com potencial estabilidade em MS

Os casos de covid-19 continuam crescendo no país, desde meados de abril, e já respondem por 71,2% das ocorrências de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).ebc - MS permanece estável, mas covid já soma 71,2% dos casos de síndrome respiratória no Brasilebc - MS permanece estável, mas covid já soma 71,2% dos casos de síndrome respiratória no Brasil Mato Grosso do Sul faz parte do grupo de 10 estados com tendência de estabilidade nos casos de SRAG. Os dados são do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz.

Campo Grande também não apresenta tendência de crescimento, mas está inserida na macrorregião junto de 18 outras capitais que estão com nível alto.

A análise aponta que a curva nacional de contágio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominância da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do VSR (Vírus Sincicial Respiratório), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus.

mapaestados 0 1 - MS permanece estável, mas covid já soma 71,2% dos casos de síndrome respiratória no Brasil

Segundo o boletim divulgado ontem (21), nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% por influenza B, 2,3% por vírus sincicial respiratório e 91,9% para Sars-CoV-2.

Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 óbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório e 96,4% de Sars-CoV-2.

Estados

Entre as 27 unidades da federação, 17 estão com indícios de crescimento na tendência de SRAG de longo prazo, que inclui as últimas seis semanas analisadas: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As outras dez estão com sinal de estabilidade ou queda.

A Fiocruz frisa que, embora não se destaque no dado nacional, o vírus da gripe Influenza A mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul.

Nas capitais, 19 apontam para sinal de crescimento da SRAG na tendência de longo prazo: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Plano Piloto e arredores em Brasília (DF), Cuiabá (MT),  (PR), Florianópolis (SC),  (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Apenas Palmas encontra-se em uma macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico e São Luiz em nível epidêmico de SRAG. Das outras capitais, 19 estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória), seis em nível muito alto (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio Branco e São Paulo) e nenhuma em nível extremamente alto.

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