Desemprego recua para 9,1% em julho

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.

A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego estava em 9,3%, atingindo 10,1 milhões de pessoas.

Na mínima da série histórica, registrada em 2014, a taxa chegou a 6,5%.

Principais destaques da pesquisa

  • Desemprego caiu para 9,1%, menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015
  • Número de desempregados recuou para 9,9 milhões de pessoas
  • Contingente de pessoas ocupadas bateu recorde: 98,7 milhões
  • População subutilizada caiu para 24,3 milhões de pessoas
  • Pessoas fora da força de trabalho caíram para 64,7 milhões de pessoas
  • População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) caiu para 4,2 milhões
  • Taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada
  • Número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões
  • Número de empregados sem carteira assinada foi o maior da série: 13,1 milhões
  • Número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 35,8 milhões
  • Trabalhadores por conta própria atingiram 25,9 milhões de pessoas
  • Número de trabalhadores domésticos ficou em 5,8 milhões de pessoas
  • Número de empregadores foi de 4,3 milhões de pessoas
  • Rendimento real habitual ficou em R$ 2.693 – apesar da alta em relação ao trimestre anterior, ainda acumula queda no ano

Rendimento médio

O rendimento real habitual recebido pelo trabalhador foi estimado em R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho – 2,9% maior que no trimestre anterior, mas 2,9% menor em relação ao mesmo período de 2021, quando o país ainda sofria os efeitos da pandemia.

O aumento foi puxado pelo rendimento dos empregadores (6,1%, ou mais R$ 369), dos militares e funcionários públicos estatutários (3,8%, ou mais R$ 176) e dos trabalhadores por conta própria (3% ou mais R$ 63).

“A última vez que houve crescimento significativo foi há exatos 2 anos, no trimestre encerrado em julho de 2020”, afirma a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy.

Já a massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação anual.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *