Athletico complica o Coritiba e chega a cinco meses invicto na Arena da Baixada pelo Brasileirão; análise

O Athletico aumentou a série invicta pelo Brasileirão na Baixada: 15 jogos, com nove vitórias e seis empates. A única derrota rubro-negra em casa na competição de pontos corridos foi para o Atlético-MG, em 17 de abril, com o então treinador Fábio Carille.

O triunfo, com gol no fim de Alex Santana, ainda deixou a distância para o sétimo Atlético-MG em quatro pontos. Caso vire G-8, o América-MG está seis pontos atrás na tabela.

O Atletiba 390 era quase um último teste para o técnico Luiz Felipe Scolari, de olho na finalíssima da Libertadores, em 29 de outubro, no Equador, diante do Flamengo. E a escalação rubro-negra trouxe novidades.

Vitinho e Cuello, que brigavam por uma vaga, começaram o jogo e invertiam os lados de atuação. Quem saiu foi Canobbio, que entrou depois e não foi bem.

No meio, Erick foi mantido. David Terans também iniciou, foi substituído na segunda etapa e viu Alex Santana decidir o clássico. Na frente, Pablo foi escolhido na disputa com Vitor Roque, mas ambos não tiveram destaque.

Assim que a bola rolou, o Coritiba chegou com perigo. Em cobrança de falta ensaiada, Fabrício Daniel recebeu na entrada da área, chutou cruzado e obrigou o goleiro Bento a trabalhar. O Athletico buscava as costas da linha defensiva e respondeu em lançamento de Thiago Heleno para Vitinho, que ajeitou na área e foi abafado pelo goleiro Gabriel Vasconcelos.

O time atleticano teve outra boa chance com a mesma ideia de explorar o espaço com Pablo, que recebeu em profundidade, cortou a marcação e escorregou na saída de Gabriel. O Coxa tentava levar vantagem nas tabelas curtas e foi assim que Boschilia, por duas vezes, recebeu perto da área e bateu colocado para fora.

Em uma dessas finalizações, a bola foi desviada para linha de fundo. Boschilia foi ousado na cobrança de escanteio e quase fez gol olímpico, com a bola batendo no travessão após Bento dar um tapa na bola. O Furacão ainda chegou a marcar em gol de Vitinho, mas a arbitragem anulou por impedimento de Pablo no início da jogada.

No fim, uma oportunidade de cada lado. Bruno Gomes arriscou um chute rasteiro em cima do goleiro atleticano, enquanto Chancellor fez gol contra e foi novamente anulado por impedimento de Terans após belo passe de Cuello.

A etapa final começou com os times arriscando de fora da área, em chutes de Jesús Trindande, Terans e Khellven. A finalização mais perigosa foi do Athletico, mas pelo alto: cabeçada de Pedro Henrique rente à trave.

Diferente dos 45 minutos iniciais, o Furacão teve mais a posse e via o Coritiba buscar o contra-ataque. Alef Manga chegou a receber ótimo lançamento de Boschilia, mas chutou por cima do gol em uma rara chance alviverde. Na bola parada, Adrián Martínez desviou de cabeça, a bola bateu em Erick e quase enganou Bento, que evitou o gol contra.

Mesmo com alterações, o time rubro-negro rodava a bola sem velocidade e não conseguia encontrar espaços. Quando acelerou, com Fernandinho, Cuello chutou forte para defesa difícil de Gabriel. O atacante argentino depois, em jogada individual, bateu colocado para nova intervenção do goleiro.

No fim, o gol saiu. Alex Santana ganhou de Thonny Anderson, ajeitou para frente e mandou no canto, em belo chute.

O Athletico volta a campo contra o Bragantino no sábado, às 16h30, em Bragança Paulista. O jogo abre a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.