Um ano de guerra na Ucrânia: os impactos na economia, no seu bolso e o que esperar pela frente

Ataques russos por terra, ar e mar marcaram o início da guerra na Ucrânia na madrugada de 24 de fevereiro de 2022. Um ano após o início do conflito, Vladimir Putin não dá sinais de cessar-fogo, e os impactos humanitários e econômicos continuam preocupando as autoridades globais.

Os conflitos prejudicaram processos de produção, logística e abastecimento – especialmente na Europa -, com consequente inflação e avanço nos preços de itens básicos.

A economia brasileira, por outro lado, reagiu bem aos impactos da guerra. Apesar dos reflexos nos combustíveis – resultado da disparada do preço do petróleo no exterior (entenda mais abaixo) – , a balança comercial brasileira teve um resultado positivo em 2022 e registrou um superávit (valor das exportações maior do que o das importações) recorde de US$ 62,3 bilhões, 1,5% maior que o registrado em 2021.

Isso porque as barreiras impostas por sanções econômicas contra a Rússia fizeram os países rearranjar suas fontes para importação de commodities, o que acabou beneficiando o Brasil. Com isso, o país ampliou sua área produtiva de trigo e viu a exportação de milho disparar – os dois grãos estão entre as principais commodities exportadas pela Ucrânia.

Diante desse cenário, o g1 conversou com especialistas para entender os impactos que ainda vemos um ano após o primeiro ataque de Moscou a Kiev – e o que podemos esperar daqui para frente.

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