O que aconteceu com outros americanos detidos na Coreia do Norte
Desde que os canhões da Guerra da Coreia silenciaram em 27 de julho de 1953, dezenas de milhares de soldados americanos permaneceram na Coreia do Sul para vigiar o paralelo 38 com a Coreia do Norte, linha imaginária que dividia os dois países.
Juntamente com seus aliados sul-coreanos, as forças dos EUA conduzem regularmente exercícios militares de grande escala na península, frequentemente recebendo repreensões do governo de Pyongyang.
Mas, apesar dessas tensões e da falta de relações diplomáticas formais entre os EUA e a Coreia do Norte, um fluxo pequeno, mas constante, de americanos passou pelo país em viagens organizadas — às vezes com resultados perigosos.
“Não viaje para a Coreia do Norte devido ao sério risco contínuo de prisão e detenção prolongada de cidadãos dos EUA”, diz um aviso de viagem no site do Departamento de Estado dos EUA.
“O governo dos EUA é incapaz de fornecer serviços de emergência a cidadãos americanos na Coreia do Norte.”
Cidadãos americanos foram detidos na Coreia do Norte várias vezes desde 1996, incluindo turistas, acadêmicos e jornalistas.
Em julho de 2017, o governo dos EUA proibiu cidadãos americanos de visitar o país — uma medida que foi estendida até pelo menos agosto deste ano.
Nesta semana, um soldado dos Estados Unidos foi detido na Coreia do Norte depois de cruzar a fronteira sem autorização. A informação foi confirmada por um porta-voz do Pentágono. O militar americano foi identificado como o soldado raso de 2ª classe Travis King, segundo disseram autoridades à CBS News, parceira da BBC nos Estados Unidos.
Aqui estão alguns dos casos mais conhecidos de detenções na última década.