VÍDEO: Baixo nível de rios dificulta acesso a áreas de risco com fogo no Pantanal

Na última segunda-feira (21), equipes da Brigada Alto Pantanal e do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) enfrentaram mais um dia de dificuldade no acesso às comunidades ribeirinhas de Corumbá, a 425 quilômetros de Campo Grande. O nível crítico dos rios limita ainda mais a chegada em áreas de risco.

O vídeo compartilhado pelo instituto mostra a dificuldade no acesso por embarcações. Para conseguir chegar com os equipamentos de combate aos incêndios, um dos brigadistas desce e puxa o barco com uma corda. A equipe seguia trajeto para a comunidade conhecida como Aterro do Binega.

Já em outro registro à noite, a equipe seguia para uma área de difícil acesso pelo rio, entretanto, todos os ocupantes precisaram descer para conseguir passar. Ou seja, além do risco de atravessar no baixo nível do rio, a equipe enfrentava a escuridão, no domingo (20).

“A seca prolongada, especialmente no Rio Paraguai, tem sido um dos sinais mais alarmantes. A escassez de chuvas diminui drasticamente o nível das águas, prejudicando o ciclo natural e tornando o bioma mais suscetível a incêndios florestais intensos e frequentes. A logística para combater esses incêndios é cada vez mais desafiadora, pois o baixo nível dos rios dificulta o acesso às áreas afetadas”, descreve o IHP.

Ainda na segunda-feira, dois focos de incêndio de grandes proporções assolaram a região do Alto Pantanal. Um dos pontos está a 200 metros da escola e de casas ribeirinhas.

O registro foi compartilhado pela equipe da Brigada Alto Pantanal, indicando o foco cercando a comunidade. “O fogo está a uns 200 metros de distância daqui. Está bem preocupante”, descreve.

Pedido de ajuda

As brigadas têm recebido suporte da União e Governo do Estado. Contudo, o instituto abre campanha para arrecadação de fundos para ajudar na preservação do bioma.

“Estamos trabalhando para proteger áreas que podem nos salvar. O importante é que você faça parte ou ajude instituições que se importem com o coletivo”, diz o presidente do IHP, Coronel Rabelo.

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