Confira o calendário de pagamentos dos R$ 600 do Auxílio Brasil em agosto

O governo publicou nesta quarta-feira, 20, uma portaria que regulamenta o aumento de R$ 200 do Auxílio  até o final do ano, para R$ 600 mensais – de acordo com a PEC ‘Kamikaze’, proposta que turbina benefícios sociais às vésperas da eleição ao decretar estado de emergência no País.

Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União e assinado pelo ministro da Cidadania, Roberto Vieira Bento, o pagamento do valor adicional será pago em agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. O beneficiário receberá o auxílio “na data prevista no calendário de pagamentos do referido programa, (…) utilizando os mesmos meios de pagamento.”

Pelo calendário oficial, os pagamentos terão início no dia 18 de agosto – embora o governo estivesse tentando adiantar a primeira parcela com o novo valor. Os dias de pagamento no mês baseiam no final do Número de Identificação Social (NIS).

Confira o calendário dos R$ 600 do Auxílio Brasil

  • NIS de final 1: 18 de agosto
  • NIS de final 2: 19 de agosto
  • NIS de final 3: 22 de agosto
  • NIS de final 4: 23 de agosto
  • NIS de final 5: 24 de agosto
  • NIS de final 6: 25 de agosto
  • NIS de final 7: 26 de agosto
  • NIS de final 8: 29 de agosto

Além da ampliação do , programa que substituiu o Bolsa Família, a portaria regulamentou o vale-gás – benefício dobrado pela PEC “Kamikaze”. O governo passará a pagar 100% do valor da média nacional do botijão de 13 kg, e não mais 50%. Segundo a portaria, as famílias beneficiárias receberão o adicional nos meses de agosto, outubro e dezembro.

Já o auxílio-gasolina para caminhoneiros e taxistas ainda precisa ser regulamentado pelo Ministério do Trabalho, por serem benefícios novos. Apesar da pressa do governo para começar a pagar os benefícios, ainda há muitas questões em aberto – principalmente em relação às bases de dados para definir a lista dos beneficiários entre os caminhoneiros e os taxistas.

O pacote de benefícios promulgado no Congresso na semana passada eleva as despesas do governo em R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos – e é visto como uma das apostas do governo para aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.

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