Funeral da Rainha Elizabeth II: a história da impressionante coroa sobre o caixão da monarca

O caixão da Rainha Elizabeth II está agora no Westminster Hall, após ter sido escoltado do Palácio de Buckingham pelo Rei Charles III, os Príncipes William e Harry e outros membros da realeza

Em cima do caixão, está a Coroa Imperial do Estado, talvez o item mais conhecido das Joias da Coroa — uma coleção inestimável de dezenas de milhares de pedras preciosas reunidas ao longo de séculos por reis e rainhas britânicos.

A coroa reluz com quase 3 mil pedras — incluindo 2.868 diamantes, 273 pérolas, 17 safiras, 11 esmeraldas e cinco rubis.

“Pode ser difícil de olhar por causa da luz que emana delas. É literalmente deslumbrante… visualmente avassalador”, diz a historiadora Anna Keay, autora do livro The Crown Jewels.

Ela diz que historicamente, desde a Idade Média, as coroas eram vistas como demonstração de riqueza e status.

“Significa majestade, significa soberania.”

Feita em 1937 para a coroação do pai da rainha, o Rei George VI, a Coroa Imperial do Estado foi concebida para ser mais leve e se encaixar melhor do que a coroa que substituiu — que remontava à Rainha Vitória. Mas, mesmo assim, a Coroa Imperial ainda pesa 1,06 kg.

Durante seu reinado, Elizabeth II a utilizou anualmente na cerimônia de Abertura do Parlamento — enquanto se sentava em um trono dourado lendo os principais planos legislativos do governo para o ano seguinte.

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