Veja por onde andam os campeões da Sul-Americana de 2012 pelo São Paulo

Dez anos depois, muita coisa mudou para o grupo do São Paulo campeão da Copa Sul-Americana de 2012. O Tricolor tem a chance do bicampeonato, neste sábado, às 17h (de Brasília), contra o Independiente del Valle, sob comando do grande nome do elenco vencedor uma década atrás.

Goleiro titular e referência de 2012, Rogério Ceni é o atual técnico do São Paulo e pode levantar o primeiro troféu pelo clube na nova função. Desde o ano passado no comando, o ex-goleiro coloca a competição como prioridade para a reta final da temporada (e para o futuro são-paulino).

– Acho melhor a gente ser campeão. Campeão. Nascemos para brigar por títulos, mesmo com todas as dificuldades. Sabíamos que seria difícil ganhar a Copa do Brasil e o Brasileiro, com os times que existem. Mas a Sul-Americana… na vida não podemos deixar passar a oportunidade de ser campeão

Além de Rogério Ceni, um grande símbolo daquela conquista é Lucas, que ainda está na ativa e em um grande cenário. O meia-atacante segue no Tottenham, em fase final de recuperação de uma lesão, e pode retornar ao time contra o Arsenal, neste fim de semana.

Embora hoje na Inglaterra e há uma década longe do Tricolor, Lucas Moura segue apegado às lembranças da conquista de 2012, que terminou com o então jovem talento são-paulino emocionado, discursando para o Morumbi lotado.

– A Sul-Americana sempre me traz grandes recordações, é uma competição especial para mim. Foi meu primeiro e único título no profissional do São Paulo, e da maneira como foi, meu último jogo, minha despedida com o Morumbi lotado, muitas homenagens, e eu ainda garoto com 19 anos podendo ser campeão dentro do Morumbi – comentou Lucas.

– Fico feliz com o momento atual do time, voltando para a final do torneio depois de dez anos e podendo aumentar a galeria de títulos internacionais. Como são-paulino e jogador que passou por lá, vou estar torcendo muito, vou acompanhar pela TV, torcer pelo Rogério, que é um cara de quem gosto demais, tenho muito carinho e merece muito esse título também – acrescentou.

No banco, Ney Franco comandou a equipe ao último título internacional são-paulino. As lembranças daquela época ainda são tratadas com muito carinho, especialmente os duelos contra Universidad de Chile (quartas de final) e a decisão contra o Tigre.

– A equipe deu liga no segundo semestre, encontrou equilíbrio na Sul-Americana e foi crescendo no Brasileirão também. A defesa era consistente, o Lucas cresceu pela direita, o Osvaldo pela esquerda, o Luis Fabiano centralizado. O Willian José correspondia. O encaixe com Jadson afinado, sustentação com Wellington e Denilson. Deu liga – comentou, em conversa com o ge.

– Foi no confronto com a Universidad de Chile que mostramos que tínhamos força para ser campeão. Mas, claro, a grande memória é a final com o Tigre, com o Morumbi lotado. Pena que não teve jogo no segundo tempo, pois poderíamos ter uma vantagem ainda maior – acrescentou Ney Franco.

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