Maior bancada da Alems, PSDB pode ter 9 deputados no bloco e PT fica independente
Com blocos ainda indefinidos e possibilidade na mudança do regimento que permite serem formados a partir de quatro deputados, a Assembleia Legislativa deve anunciar os blocos até a próxima semana. Líder do antigo G9, o deputado Márcio Fernandes (MDB) pediu mais tempo para definir.
Maior bancada da Casa, o PSDB deverá ficar com 9 deputados, sendo os seis do partido e três de outros partidos. A deputada eleita pelo primeiro mandato, Lia Nogueira (PSDB), explicou que nesta quarta-feira (8) haverá uma reunião para definir. “São seis do partido e faltaria mais três”, disse.
O emedebista disse que ainda estão sendo feitas tratativas com os deputados avulsos para compor o bloco. “Como o Rinaldo e o Vaz. Deve ser definido ainda nesta semana. MDB, PP e PL quase alinhados. Vamos definir até sexta os blocos para apresentar as comissões na terça-feira (14)”, disse Márcio Fernandes.
Por outro lado, o PT deverá ser bloco independente. O deputado Amarildo Cruz, relatou que deverá dar posicionamento até esta quinta-feira (9) a respeito do bloco. “Estamos analisando, mas a tendência maior é que ficamos com o bloco de liderança. Por uma questão estratégica, pela independência, por ter um peso maior no trâmite legislativo”, afirmou.
O deputado, Prof. Rinaldo, único do Podemos, disse que poderá integrar bloco do PP, MDB, PL, PSB. “Comigo chega a 9. E o Antônio Vaz deve integrar junto”, disse.
Com a mudança no regimento dos blocos ainda sendo analisada, Coronel David (PL), disse que caso seja permitida a mudança do bloco para quatro parlamentares, verá a possibilidade do PL ter um bloco independente. “Há uma indefinição da constituição dos blocos. Temos alguns deputados que foram eleitos sozinhos e está havendo uma conversação. Queríamos montar um bloco, mas somos três”, comentou o deputado, que citou o eleito Rafael Tavares (PRTB) para integrar.
Após pedido de Márcio Fernandes, o presidente da Casa, Gerson Claro (PP), deu até a próxima semana para a conclusão dos trabalhos. “A preocupação é a formação das comissões. Como não temos nenhuma urgência de projetos, vamos tocando a sessão. Prazo concedido”, afirmou.