Em julgamento, “Ladrão de Almas” nega participação em execução de Alemãozinho – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

O “Ladrão de Almas” durante julgamento nesta manhã, na 2ª Vara do Tribunal do Juri (Foto: Marcos Maluf)
Réus pelo “tribunal do crime” em que Sandro Lucas de Oliveira, de 24 anos, o “Alemãozinho”, foi executado em dezembro de 2019, como punição por ter dito ser de facção rival, Adson Vitor da Silva Farias, “o Ladrão de Almas”, Eliezer Nunes Romeiro, o “Maldade” e Rafael Aquino de Queiroz, o “Professor”, são julgados nesta quarta-feira (9), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

Durante o julgamento, Rafael se reservou ao direito de ficar em silêncio. O segundo a ser ouvido, Adson, apontado como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), apelidado de “Ladrão de Almas”, negou participação no crime. O papel dele, segundo admitiu em depoimento na fase de inquérito, foi fazer a vigia na rua enquanto o justiçamento ocorria.

Indagado nesta manhã pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, Adson disse que nunca participou de nenhum crime e não sabe o porquê tem esse apelido. O rapaz contou que é natural de Minas Gerais, veio a Campo Grande em 2019 para cuidar da tia que tinha câncer e mesmo depois da morte dela continuou na cidade. Preso há 1 ano e sete meses, disse que nunca havia sido detido antes.

Antes de ir para a cadeia, Adson contou que ajudava a mãe no ferro velho. Indagado se conhecia Rafael, professor ou enigma, disse que não conhecia. “Nunca nem vi a vítima. Não participei do sequestro. Nunca participei do PCC, não tenho envolvimento no crime. Só soube que o cara foi morto na delegacia”, disse.

Ele negou também que conhecia os outros integrantes acusados pelo crime. Os acusados, além dos três que estão sendo julgados são: Eder de Barros Vieira, de 38 anos, o “Mistério”, ou “Deus da Guerra” e Sidnei Jesus Rerostuk, de 28 anos, o “Capetinha”.

O último a ser ouvido foi Eliezer, de 21 anos. Ele também negou participação no crime, contou que antes de ser preso era ajudante numa construção e fazia bico em conveniência. O rapaz afirmou ainda que conheceu os acusados só quando foi detido pela execução de Alemãozinho e não conhecia a vítima.

Ao juiz, disse que não tinha passagem pela polícia, mas depois lembrou que já havia sido preso porque estava em casa onde uma arma de fogo foi encontrada. O resultado desse julgamento deve sair no período da tarde. Os outros réus recorreram e serão julgados em outra data. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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