Análise: incansável, Vitória se nega a desistir e premia força física e mental com virada incrível no Ba-Vi

A primeira partida da final do Campeonato Baiano começou em ritmo lento, mas ganhou emoção no segundo tempo e terminou com uma virada incrível do Vitória. Um roteiro daqueles que coloca o Ba-Vi 496 em um página especial na história do clássico. Bahia chegou a abrir dois gols de vantagem, mas viu o Rubro-Negro buscar a virada no Barradão, onde não perde a 23 jogos.

Como já tinha acontecido no clássico válido pela primeira fase, o resultado foi construído em uma combinação de erros de Rogério Ceni, que ficou confortável com o resultado parcial, e muitos acertos de Léo Condé, que entendeu o que o time precisava e fez as correções em tempo de buscar mais uma virada em Ba-Vi.

Além do embate tático no qual o Vitória levou a melhor, o Ba-Vi 496 foi decidido no fator mental, também com superioridade rubro-negra. A cada gol marcado o Vitória crescia e empurrava um acuado Bahia para trás. Isso com ajuda da pulsante arquibancada do Barradão, que contou com cerca de 30 mil torcedores que viram a equipe alcançar a sua segunda maior sequência invicta da história.

Entre os jogadores, o clássico teve destaque para a história de Mateus Gonçalves. Ele, que foi expulso no último Ba-Vi com apenas dois minutos em campo, desta vez saiu do banco de reservas para fazer dois gols e comandar a virada rubro-negra, que agora pode até empatar o clássico da Fonte Nova para ser campeão.

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