‘É uma guerra’: Execuções nas Moreninhas mostram disputa de território de facções criminosas no tráfico

Com mais de 100 mil habitantes, o bairro  virou palco de execuções no último ano pela disputa da região no tráfico de drogas, que seria comandada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Gabriel Jordão foi assassinado depois de vender drogas nas Moreninhas, sem ter como fornecedora a facção.

Ryan Victório Alencar, conhecido como ‘Amarelinho’, envolvido no homicídio de Gabriel Jordão e preso pelo crime, revelou a guerra travada nas Moreninhas com execuções que teriam à frente Wellington da Silva Bernardo, conhecido como ‘Tantan’, que seria o atacadista da área no fornecimento de drogas.

‘Tantan’ do PCC saiu da cadeia em 2022 e, em seguida, passou a gerir a comercialização de drogas nas Moreninhas, e Gabriel passou a vender drogas na região. Até aí nada que pudesse ser espantoso para quem mora no local e sabe da venda de entorpecentes, a não ser por um detalhe.

Gabriel Jordão tinha como fornecedor outro grupo que não era da facção, o que gerou desentendimentos entre ele e Wellington. ‘Tantan’ impôs uma quantidade mínima de cocaína adequada de 50 gramas, o que seria R$ 1.200, mas havia outros fornecedores com custo ‘menos elevado’, causando assim a rixa entre os dois.

A facção já vinha monitorando Gabriel antes do dia em que foi executado na frente de uma casa na Rua Baguari. Ryan Victório prestou depoimento por 30 minutos, onde explicou sobre as execuções nas Moreninhas. “É uma guerra”, disse sobre o domínio do tráfico de drogas.

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