Campeão olímpico ao lado de Messi, lateral ex-Fluminense jogará na quarta divisão do Rio

Monzón, que perdeu os pais, valoriza a relação com a esposa e hoje acompanha o filho Leon, de nove anos, que joga em uma escolinha do Fluminense no Recreio dos Bandeirantes. Nessa nova vida como jogador do Bonsucesso, mantém vivas as ligações com o passado, principalmente a medalha de ouro conquistada pela Argentina em 2008, nos Jogos de Pequim.

Na campanha do título olímpico de 2008, Monzón foi titular da lateral esquerda. Ele iniciou cinco dos seis jogos, inclusive na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil nas semifinais da competição.

– Cada vez que me perguntam isso, eu começo a relembrar. Comecei no profissional e, com 15 jogos, já fui logo para a seleção, com caras conhecidos como Messi, Riquelme, Lavezzi… Isso me marcou muito, porque eu não tinha ilusão de ficar conhecido, era só vontade de jogar, de representar a camisa. É um orgulho isso, uma coisa muito grande e ganhar foi uma coisa maravilhosa – contou.

A relação com Messi hoje se resume a esporádicos encontros na Argentina ou quando a seleção vem jogar no Brasil. Mas as lembranças dos treinamentos de 2008 seguem vivas.

– Ele já estava no Barcelona, já era grande. Quando começou o primeiro treino, eu marcava de longe para não levar caneta. Muito rápido. Uma grande honra para mim, porque são pessoas muito humildes. Além de dinheiro e fama, são humildes com todo mundo. Admiro mais isso do que as coisas materiais. É muito bom coração – comentou.

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