Lula deve voltar a despachar nesta semana após queda e lesão na cabeça

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve voltar a despachar nesta semana após sofrer acidente doméstico e cancelar viagem à Rússia por orientação médica. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Lula terá agendas de governo nesta semana no Palácio do Planalto e participará da Cúpula dos Brics, que acontecerá na cidade russa de Kazan, por videoconferência

Já o médico de Lula, Roberto Kalil, também disse ao GLOBO que o presidente está liberado para trabalhar. Lula só não poderá fazer atividade física.

Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e feriu a parte de trás da cabeça. Ele foi atendido no Hospital Sírio Libanês em Brasília no sábado e precisou levar pontos no local. O presidente voltou ao hospital neste domingo, mas já está descansando na residência oficial.

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração. O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”, diz a nota da Secom.

Pessoas próximas afirmam que um exame de ressonância mostrou um pequeno sangramento, sintoma de uma leve concussão. Por isso, a recomendação é para que o presidente fique em análise nas primeiras 72 horas, as mais críticas para o risco de edema no cérebro.

Lula estava no Palácio do Alvorada apenas com a primeira-dama Janja da Silva quando teve a queda. Segundo relatos, ele estava sentado em um banco, escorregou, caiu e bateu a cabeça. Precisou levar cinco pontos.

O acidente ocorreu logo após Lula retornar de São Paulo para Brasília. O presidente foi à capital paulista para participar de atividades de campanha ao lado de Guilherme Boulos (PSOL), plano que acabou sendo cancelado por causa da chuva. O petista, no entanto, gravou vídeo ao lado do candidato, que apoia na associação ao chefe do Planalto para diminuir a desvantagem para o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

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