Policial militar é apontado como suspeito de envolvimento na morte de diretora da Sanear em Rondonópolis (MT)

O policial militar Edvan de Souza Santos, 43 anos, foi apontado pelos investigadores como suspeito de envolvimento no assassinato da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, executada a tiros no dia 15 de janeiro de 2021.

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que está acompanhando o caso e que um processo administrativo investigatório para apurar os “possíveis desvios de condutas” foi aberto.

A defesa Edvan disse que ele não irá se manifestar.

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Terezinha estava em uma caminhonete com um outro funcionário da Sanear, quando dois homens se aproximaram e em uma moto efetuaram diversos disparos. O servidor que estava com a vítima pediu socorro na Santa Casa, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu.

As investigações sobre o crime ainda estão em andamento. Segundo a Polícia Civil, o inquérito apurou que Edvan era o piloto da moto em que os criminosos estavam e de onde os tiros foram efetuados.

O suspeito foi identificado após a polícia localizar a moto possivelmente usada no crime, em Pedra Preta, a 243 km da capital.

No ano passado, foi levantada uma hipótese de que a morte da servidora pública foi a mando e cometido por pistoleiros profissionais. No entanto, a investigação ainda não foi encerrada.

Policial suspeito
Edvan está preso desde o início de 2022. Ele e mais outras duas pessoas são apontados como suspeitas da morte de Terezinha. Os outros dois ainda não foram identificados.

Conforme a polícia, na época do crime, o policial militar atuava no Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Além desse assassinato, o homem está sendo investigado em outros cinco homicídios ocorridos em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.

Mesmo preso, Edvan está lotado na Polícia Ambiental de Rondonópolis.

Segundo o delegado Thiago Damasceno, a polícia trabalha para identificar os outros dois suspeitos e descobrir a possível causa da morte.

Veja a íntegra da nota da Polícia Militar:

“A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio da Corregedoria-Geral da PM, informa que está acompanhando a situação e que estão sendo tomadas, em conjunto com as autoridades competentes, as devidas providências necessárias, bem como que, será instaurado um procedimento administrativo investigatório para fins de apurar os possíveis desvios de condutas praticados pelo policial militar”.

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