Hackers da Coreia do Norte roubaram US$ 400 milhões em criptomoedas no ano passado, diz relatório

PYONGYANG — Um relatório divulgado nesta quinta-feira afirma que a Coreia do Norte é responsável por pelo menos sete ataques a plataformas de criptomoedas que roubaram quase US$ 400 milhões (equivalente a R$ 2,2 bilhões) em ativos digitais no ano passado.

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O documento foi elaborado por especialistas em blockchain da Chainalysis. A empresa não identificou todos os alvos dos ataques, mas informou que eram sobretudo investidoras e exchanges, incluindo a Liquid.com.

“Uma vez que a Coreia do Norte ganhou a tutela dos fundos, eles começaram um cuidadoso processo de lavagem para encobrir e sacar”, diz o relatório, publicado pelo The Guardian.

O governo norte-coreano não respondeu às perguntas do jornal britânico. No entanto, as autoridades do país já divulgaram declarações negando as alegações de práticas hackers.

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No ano passado, a Coreia do Norte foi acusada de atacar bancos e corretoras para obter fundos e driblar sanções. Segundo autoridades americanas, Pyongyang desviou cerca de US$ 1,3 bilhão de contas em moedas digitais e tradicionais recentemente.

— A Coreia do Norte, usando teclados ao invés de armas, roubando carteiras digitais ao invés de sacos de dinheiro, é a maior assaltante de banco no mundo — afirmou o vice-procurador da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça, John Demers, ao anunciar a abertura de processo contra três militares norte-coreanos acusados de roubos digitais.

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