Corinthians busca técnico que aceite contrato de dois anos e use mais a base

Vários técnicos foram considerados, mas a tendência é de que o nome seja mesmo o de um português.

Para se chegar ao veredicto, a diretoria tem realizado muitas entrevistas por aplicativo de vídeo e fez ainda bastante pesquisa com interlocutores. Questões como método de trabalho, relações internas com funcionários subalternos e comportamento em momentos de crise foram avaliados.

Um dos aspectos tratado pelo presidente Duilio Monteiro Alves como prioritário é o bom uso da base. Para a diretoria, não basta dizer que “gosta de usar a base”. Experiências vividas em trabalhos recentes são olhadas para que os dirigentes vejam o real aproveitamento de atletas abaixo dos 23 anos.

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Outra situação da qual o presidente não vai abrir mão nesta reta final é o tempo de contrato com o novo treinador. Duilio quer alguém que chegue para o acompanhar durante todo o restante da gestão, que termina em 2023. Será, portanto, um contrato de quase duas temporadas com o Corinthians.

O que os dirigentes não querem é um técnico que tenha o perfil de mudar de clube a cada seis meses. A diretoria quer evitar, por exemplo, contratar alguém que comece a se agitar no mercado de junho, o mais forte da Europa, avaliando possibilidades de saída em meio ao Brasileirão e à Libertadores.

Vitor Pereira, que está livre no mercado desde que deixou o Fenerbahçe, da Turquia, no fim do ano passado, teve mais de uma conversa com o clube e agradou. Não houve formalização de proposta. Ao ge, na semana passada, o agente Kia Joorabchian disse ser difícil a contratação do treinador.

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Já são 12 dias desde a demissão do técnico Sylvinho. No período, o auxiliar Fernando Lázaro comandou o Corinthians nas vitórias contra Ituano (3 a 2) e Mirassol (2 a 1). Nesta quarta-feira, o time enfrenta o São Bernardo na Neo Química Arena, ainda com o interino à frente.