Condenado por estupro, Robinho vai à Justiça para poder andar de patinete.
Patinete modelo X12 3.000W como o de Robinho Imagem
Robinho, ex-atacante do Santos condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro, mas que vive livre no Brasil por não poder ser extraditado, foi à Justiça tentar uma liminar que o autorize a rodar com seu patinete elétrico pela Baixada Santista sem que seja abordado pela polícia ou tenha o veículo apreendido novamente. O alvo da ação é o departamento de trânsito de Santos. Robinho teve o patinete elétrico apreendido em 30 de novembro de 2021, quando passeava pela orla da praia de Santos. O jogador foi à Justiça para conseguir retirar o veículo do pátio e pediu que o tribunal lhe conceda “o direito à liberação e uso do patinete elétrico”.Robinho alegou que foi abordado por policiais militares que procederam à apreensão, com recolhimento ao pátio municipal pela ausência de registro e falta de habilitação do condutor. No processo, Robinho se comprometeu a não transitar mais com o veículo até que o poder público regulamente a sua utilização, caso seja o entendimento do tribunal. O ex-atleta ainda pediu para não ter que arcar com taxas ou multas de qualquer natureza. Ocorre que o patinete elétrico de Robinho é o modelo X12 3.000W, que se assemelha a uma moto Scooter. Existe um limbo na legislação sobre o uso desse tipo de veículo em vias públicas. Assim, o ex-jogador foi abordado pela polícia, que apreendeu o material. O ex-atacante pediu uma liminar para liberar o patinete do pátio municipal e evitar a apreensão por tempo indeterminado do veículo ainda não regulamentado. Em decisão já publicada, a Justiça permitiu a retirada do equipamento, mas não liberou sua utilização. O processo do patinete foi aberto dias antes de o ex-jogador ser condenado pela Justiça Italiana a nove anos de prisão pelo crime de estupro, quando defendia o Milan. O caso ocorreu em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22 de janeiro de 2013. Robinho vive um dia a dia mais isolado desde que sua condenação por estupro em segunda instância tornou-se pública, em 2020.