Depois de carros, ônibus e até ambulância, carreta atola após chuva rápida no Jardim Noroeste

Uma carreta ficou atolada nesta segunda-feira (1º), quando passava pela Rua das Amoreiras, no Jardim Noroeste, em . O incidente aconteceu logo após a rápida chuva registrada na região nesta tarde. Este é mais um dos casos de atolamento no bairro onde carros, ônibus, retroescavadeiras e até ambulâncias já ficaram emperradas em valetas e lamaçais.

Segundo moradores, as ruas do Jardim Noroeste possuem várias ‘valetas’ o que torna difícil a passagem de veículos, sejam eles grandes ou de passeio. “Toda vez que chove acontece isso e não é só com carro. Caminhões, ônibus e até ambulâncias já atolaram por aqui. Estamos esquecidos”, afirma Ana Lucia, que mora no Jardim Noroeste há 8 anos.

Na Rua Urupês, a situação também é crítica. Na última sexta-feira (29), um ônibus da linha 520 (Noroeste/Serraville) ficou preso na lama. O veículo chegou a ficar inclinado em uma valeta. A porta quase encostava no chão. No mesmo dia, dois veículos atolaram e só foram retirados do local na manhã de sábado (30).

Meses antes, em fevereiro, uma retroescavadeira ficou presa ao lamaçal também na Rua Urupês. Em outra situação, registrada no Bairro, uma ambulância que seguia para atendimento, em uma comunidade indígena, atolou na Rua Água Funda. A vítima não resistiu e morreu enquanto aguarda pelo socorro.

A situação das ruas do Jardim Noroeste gera revolta e foi motivo de protesto. No dia 2 de março, cerca de 40 moradores se reuniram para pedir melhorias na região.

Neste último sábado, após os registros de atolamento na Urupês, a Prefeitura foi procurada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax para falar sobre a situação e, em nota, afirmou que as  têm dificultado a execução das obras na região.

Confira a nota completa:

“A Sisep informa que Na Rua Urupês está sendo concluída a drenagem e logo em seguida serão tapadas as valas abertas para execução da obra. Na etapa seguinte será feita a pavimentação.

Infelizmente a chuva tem atrapalhado o andamento das obras, pois a região tem o solo arenoso e sofre com a enxurrada, tanto em alguns trechos onde está sendo feita a drenagem alguns serviços tiveram que ser refeitos, o mesmo ocorrendo com a bacia de amortecimento, que foi afetada pela erosão em algumas partes”, afirma a nota.

Nesta segunda-feira, a reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para falar sobre os problemas apontados na Rua das Amoreiras, mas não obteve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações.

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