A aposta do Botafogo para ser um identificador global de talentos
“Identificador global de talentos”. John Textor faz questão de reiterar o que garante ser o principal objetivo em sua empreitada no futebol, que é recente mas já ganhou braços em lugares diferentes do mundo. Um deles no Brasil, no Botafogo. Ele repetiu na primeira entrevista após a aquisição da SAF, ao ge, em janeiro deste ano. Para chegar lá, um setor tem lugar ao lado de jogadores, treinadores e joias brutas: a análise de dados.
Essa é uma protagonista sem rosto da nova era em General Severiano. E que já teve influência em escolhas de contratados e na chegada de Luís Castro. Subutilizada no futebol brasileiro, a área é um dos focos do investimento de Textor, principalmente no curto prazo. Mais equipamentos, tecnologia e profissionais chegarão para reforçar o clube quando o assunto é informação.
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Para entender o que é e o que será o departamento, o ge conversou com o head scouting do Botafogo, o chefe do futuro centro de informação, Alessandro Brito. Escolhido pelo próprio Textor, o profissional explica como a função vai além de procurar reforços no mercado.
– É para auxiliar o executivo, com captação de atletas, mas também a comissão técnica, o desenvolvimento individual, a captação da base… Não é só o cara que vai contratar ou encontrar jogadores. O departamento tem que ser um núcleo de informação para abastecer o clube – defendeu.
EM BUSCA DE CORPO E NOME
O Botafogo já tinha analistas de desempenho e profissionais focados em mercado antes da Sociedade Anônima do Futebol. Só que o investimento na área nunca foi expressivo. Os planos revelados por Alessandro dão o tom da importância que se pretende dar aos dados e às decisões tomadas com base em conclusões